As medidas adotadas pelo prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto (Democratas) para combater a pandemia de covid-19 –doença causada pelo novo coronavírus– são avaliadas como ótimas ou boas por 73% dos soteropolitanos.
Só 3% dos habitantes da capital baiana avaliam as ações como ruins ou péssimas. As medidas são consideradas regulares por 22%.
ACM Neto decretou quarentena em Salvador em 25 de março de 2020. A medida foi renovada pelo menos até 21 de abril (próxima 3ª feira e feriado nacional de Tiradentes). O prefeito indica em seus discursos que manterá as ações de isolamento social e restrição de circulação.
A pesquisa foi realizada no início da semana passada, de 13 a 15 de abril, pelo Data Poder 360, divisão de estudos estatísticos do Poder 360, em uma parceria editorial do jornal digital Poder360 e o jornal “A Tarde”, de Salvador (BA). O levantamento teve patrocínio da Associação Comercial da Bahia.
Foram realizados 2 levantamentos simultâneos –1 nacional e outro apenas no Estado da Bahia, ambos por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Na Bahia, foram entrevistadas 2.500 pessoas em 201 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.
Dentro da pesquisa realizada no Estado da Bahia, foi destacado o recorte de 800 pessoas residentes em Salvador. Para os resultados do estudo na capital, a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
A avaliação de ACM Neto supera a de todas as outras autoridades incluídas no questionário. Em Salvador, sua aprovação é numericamente superior, mas empatada dentro da margem de errro à do governador baiano Rui Costa (PT) –73% contra 71%.
Os 2 ficam bem à frente na opinião dos soteropolitanos em relação à das ações de combate ao coronavírus empregadas pelo presidente Jair Bolsonaro. As medidas do governo federal são avaliadas como ótimas ou boas por apenas 24% da população da capital baiana.
Luiz Henrique Mandetta deixou o cargo de ministro da Saúde com avaliação positiva de 69% em Salvador. A pesquisa foi realizada no início da semana, antes, portanto, da troca que levou Nelson Teich a assumir o Ministério da Saúde.
Com informações do Poder 360.