“Isso tudo mostra a falta de compromisso da gestão petista com a educação do nosso estado”, afirmou o líder da Oposição, deputado Luciano Ribeiro.
Além do baixo investimento do Governo do estado, nos últimos três anos, conforme apontam os dados do Sistema Integrado de Planejamento de Finanças (Fiplan), programa da própria gestão estadual, o baixo resultado da Bahia no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para o ensino médio se deve também a queda da mão de obra, demonstrada na carência de professores, muitos em desvio de função e também no exagero do número de contratos por Reda e por Prestação de Serviço Temporário (PST), nessa área, no estado.Vale lembrar que as últimas contas do governador Rui Costa (PT), avaliadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontaram um crescimento na quantidade de Redas. Somente na Educação, o número de pessoas contratadas, através dessa modalidade aumentou para 20 mil no estado, no período de três anos. Em 2014 eram 8.434 contratos por Reda na pasta de Educação. Em 2017 esse número subiu para 28.118. Do total de 32.255 Redas do estado, 87% referem-se a servidores lotados na Secretaria de Educação.
“O Governo do estado demorou oito anos para realizar um concurso público, enquanto isso aumentou de forma excessiva os contratos temporários, terceirizando a educação na rede pública estadual. Na gestão pública, a dispensa de processo seletivo deve ser uma exceção e não uma regra, como acontece no atual governo da Bahia. Isso tudo mostra a falta de compromisso da gestão petista com a educação do nosso estado”, afirmou o líder da Oposição, deputado Luciano Ribeiro.
Entre 2015 e 2017, dos investimentos totais do estado, apenas 2,02% foi para a educação, sendo que em 2017, ano da avaliação do Ideb, o investido no setor foi de apenas 1,88% do total aplicado no estado.