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José Ronaldo critica redução dos leitos hospitalares na Bahia

Pré-candidato ao governo disse que pretende priorizar a redução do déficit de atendimento na regulação

Por onde tem andado, o pré-candidato ao governo do estado pelo Democratas, José Ronaldo, tem escutado reclamações sobre a fila da Regulação. Em muitos locais, a espera por exames e internação é chamada de “fila da morte”, justamente pelo fato de já terem ocorrido óbitos de pessoas que aguardavam o atendimento. O quadro de dificuldade é comprovado pelo levantamento realizado pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Ministério da Saúde, que aponta a redução de 1,9 mil leitos de internação pública nos últimos oito anos na Bahia.

“A maior de todas as pesquisas é a que fazemos ouvindo diretamente a população que reclama aguardar até quatro meses por uma vaga na fila da regulação. Não é um simples problema. Estamos lidando com vidas humanas. Com pessoas que sempre pagaram seus impostos, cumpriram suas obrigações com o estado e não têm o retorno quando é necessário”, denunciou José Ronaldo. O ex-prefeito de Feira de Santana declarou em diversas entrevistas que, caso eleito em 7 de outubro, acabar com a longa espera será prioridade dos primeiros dias do seu governo.

“Em janeiro, de imediato, já vamos zerar essa fila contratando os serviços de hospitais e clínicas particulares. O objetivo é acabar a espera e melhorar a gestão dos serviços públicos de saúde. O estado não pode ficar de braços cruzados vendo a fila só crescer e ainda reduzindo o número de leitos. Tem que fazer alguma coisa e urgente”. Segundo o levantamento, em 2010, a Bahia tinha 25,1 mil leitos para uso exclusivo do Sistema Único de Saúde. Em 2018, esse número caiu para 23,2 mil.

Ao contrário do estado, Salvador é a quarta capital do país em oferta de novos leitos, crescendo de 5,2 mil, em 2010, para 5,5 mil, em 2018. “O prefeito ACM Neto investiu recentemente no Hospital Municipal, o primeiro da cidade, incorporando mais 210 leitos aos números do próprio estado. Quer dizer, não tivesse a capital inaugurado um novo hospital público, a realidade do estado seria ainda pior”, salientou o democrata.