Para o deputado, que foi relator da Lei Geral do Turismo, a transformação da Embratur em agência vai colocar o Brasil em patamar de competitividade com instituições referência em promoção turística no mundo.
O governo Bolsonaro editou uma Medida Provisória que transforma a Embratur em Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo. Proposta deve ser enviada à Câmara nos próximos dias.
Hoje, a Embratur é uma autarquia vinculada ao Ministério do Turismo, tendo como única fonte de recursos o orçamento da União. Com a edição da medida, a Embratur receberá 15,7% do total de contribuições que são feitas para organizações do sistema S, como o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Para se ter uma ideia, a Embratur recebe apenas US$ 8 milhões por ano para divulgar o País no exterior. Enquanto a Argentina investe US$ 60 milhões, a Colômbia US$ 100 milhões e o México US$ 400 milhões, que são países com belezas naturais parecidas com o Brasil.
Para o deputado federal Paulo Azi (BA), que foi relator da Lei Geral do Turismo, a transformação da Embratur em agência vai colocar o Brasil em patamar de competitividade com instituições referência em promoção turística no mundo.
“Essa mudança é um marco e vai fazer o turismo assumir definitivamente o protagonismo como atividade importante pra nossa economia, intensiva na geração de emprego, principalmente num momento como este que o Brasil precisa tanto da geração de postos de trabalho”.