O Maior Partido do Brasil

Notícias

“Os baianos são tratados sem dignidade na saúde”, critica Alan Sanches após auditoria do TCE em hospitais estaduais

O deputado federal Alan Sanches (Democratas) afirmou nesta quinta-feira (12) que são graves as irregularidades em cinco hospitais estaduais apontadas por uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Entre os problemas encontrados pelo TCE estão a falta de alvarás sanitários, superlotação em leitos de enfermaria, UTI e pronto-socorro, além da ausência de médicos, irregularidades no manejo de lixo e infiltrações.

“O governo fala tanto em qualidade da saúde, mas não dá manutenção nos hospitais. Os pacientes são tratados sem dignidade, sem higiene, sem condições mínimas de atendimento. Sem falar nos profissionais que atuam nos hospitais, que sofrem com todo este sucateamento das estruturas”, frisou, ao cobrar um posicionamento do secretário da Saúde, Fabio Villas Boas: “O secretário precisa se dedicar a resolver os problemas da sua própria rede, ao invés de ficar atacando os adversários, como é do feitio dele”.

A auditoria foi realizada nas seguintes unidades: Hospital Geral Ernesto Simões Filho (HGESF), em Salvador; Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC); Hospital Geral Prado Valadares (HGPV), em Jequié; Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e Hospital Estadual da Criança (HEC), ambos em Feira de Santana.

Sanches demonstra preocupação com a falta de perspectiva de melhorias deste cenário. “Estes problemas não começaram hoje nem ontem, mas já ocorrem há anos. Agora, com esta auditoria, esperamos que alguma ação efetiva seja feita para melhorar a qualidade do atendimento nos hospitais. Hoje, o governo tem uma preocupação com a quantidade, mas não com a qualidade”, disse.

O deputado ainda lembrou do relatório divulgado recentemente pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que apontou uma série de problemas nos hospitais psiquiátricos Juliano Moreira, Mário Leal (ambos em Salvador) e Lopes Rodrigues (Feira de Santana). “A situação da saúde da Bahia é grave. Pessoas estão morrendo, outras passando por atendimentos precários, profissionais da saúde sofrendo com a falta de condições de trabalho. É uma soma de fatores”, afirmou.