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Alckmin critica Bolsonaro em Salvador e diz que Brasil precisa diminuir impostos para atrair empresas

Uma das maiores concentrações públicas realizadas até agora pela coligação Coragem para Mudar a Bahia, o comício realizado hoje nas proximidades da Cruz Caída, na Praça da Sé, em Salvador, com a participação do candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin, foi considerado pelo candidato ao governo Zé Ronaldo (Democratas) como um divisor de águas na campanha. “A eleição está começando a se definir a partir de agora”, disse Zé Ronaldo.
Zé Ronaldo fez questão de apresentar a Alckmin os números da Bahia referentes às áreas de segurança, saúde e educação e ressaltou “a importância de termos na Presidência da República um candidato com a capacidade administrativa do ex-governador de São Paulo.
“Conheço a história de vida de Alckmin e acredito na sua capacidade. Enquanto São Paulo conseguiu reduzir o número de homicídios de 15 mil para 3 mil, na Bahia, infelizmente, o número de homicídios subiu de 3 mil para sete mil”.

Antes de anunciar o nome de Alckmin, o prefeito ACM Neto disse que, ao analisar todos os candidatos que se colocavam como postulantes à Presidência da República, chegou à conclusão de que “ não estava diante da melhor escolha, mas sim diante da única escolha possível para consertar os problemas do nosso Brasil”. Citando o candidato do PT, Fernando Haddad, ACM Neto fez uma comparação: “Fui prefeito de Salvador na mesma época que Fernando Haddad foi prefeito de São Paulo. Sabe qual a diferença entre nós? Fernando Haddad não conseguiu sequer ir para o segundo turno ao tentar a reeleição. E eu, aqui, com apoio do povo de Salvador, fui reeleito com 74% dos votos”. Geraldo Alckmin fez questão de lembrar da “miscigenação racial que caracteriza tão bem a Bahia”. “Meus bisavós, quando vieram para o Brasil, entraram pela Bahia, por Carinhanha, nas barrancas do Rio São Francisco. Quero assumir esse compromisso aqui na Bahia de que vamos salvar esse grande rio da integração nacional”, disse o candidato à Presidência.

Ainda segundo Alckmin, a campanha agora vai esquentar e “esses 15 dias serão decisivos, as mulheres serão decisivas. Rogo a Deus para que nesse acender das luzes uma luz se acenda na consciência de cada brasileiro e cada brasileira para que possamos ter no dia 7 de outubro um reencontro do Brasil com a esperança, com o emprego, com a família, com o destino de uma grande nação”, afirmou Alckmin.

O ex-governador de São Paulo criticou o candidato à Presidência Jair Bolsonaro por querer recriar a CPMF, “que vai onerar o bolso do mais pobre e da classe média”.
Segundo Alckmin, o rico leva o dinheiro pra fora do País e escapa do imposto. “Nós não vamos apertar o cinto do povo. Nós vamos apertar o cinto do governo pra gente poder recuperar a economia. Vamos diminuir os impostos para que mais empresas venham para o Brasil e para a Bahia, e a população tenha mais oportunidades de trabalho”.

Alckmin agradeceu o apoio que tem recebido de ACM Neto, o melhor quadro da nova geração de políticos do Brasil. Elogiou o candidato Zé Ronaldo, “preparado e testado para fazer um grande governo no estado da Bahia”.
“Zé Ronaldo, pode contar conosco. A fila da saúde, a fila da regulação vai ser a fila da solução. Como médico é meu dever melhorar  a saúde do Brasil. Comigo na Presidência, a gente vai reabrir nos hospitais os leitos que foram fechados, vamos  atender quem precisa, enxergar quem está sofrendo, dar a mão aos idosos. Nós vamos melhorar a saúde como fizemos em São Paulo”, garantiu o candidato. Alckmin disse também que vai ajudar a diminuir a violência na Bahia. “Vamos trabalhar juntos, Zé Ronaldo. Eu vou trazer para a Bahia uma guarda nacional com uma brigada de cinco mil homens e mulheres para reforçar e proteger a família e a juventude”