Coluna do Estadão (13 de Agosto de 2018)
Depois de o ex-presidente Lula dizer que precisava “extirpar” o Democratas da política brasileira, em 2010, o partido ressurge fortalecido em uma campanha com oito candidatos a governos estaduais. O número é comemorado como retomada da legenda, que saiu desidratada do pleito em 2010. Os democratas encabeçam chapa na Bahia, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Amapá, Pará, Distrito Federal e Sergipe. Este ano, a grande aposta é conquistar um governo na Região Sudeste pela primeira vez, com Eduardo Paes no Rio, impulsionado por Rodrigo Maia.
Fundo do poço: Em 2014, o Democratas teve apenas duas candidaturas estaduais e, pela primeira vez na história do partido, não elegeu nenhum governador.
Anos dourados: O melhor desempenho foi na época em que ainda se chamava PFL. Em 1990, elegeu nove dos 11, entre eles, Antônio Carlos Magalhães (BA), José Agripino (RN) e Edison Lobão (MA). A Bahia é o único Estado onde o partido teve candidaturas em todas as eleições.